domingo, 31 de outubro de 2010

Naturalidade versus Sociedade

Dando continuidade ao projeto cidades (in)sustentáveis, analisamos e estudamos uma série de textos a respeito do tema, escolhendo então o mais significativo para nós: "Enchente não é um problema natural, é social", para fazermos um resumo e reflexão sobre tal.
Inicialmente, o assunto abordado pelo texto diz respeito a a um impasse referente aos culpados das enchentes ocorridas em São Paulo em outubro de 2009, uma vez que uns acusam os fenômenos naturais, enquanto outros acusam o povo que reside na região.

A culpa sobrecai na população local, uma vez que a prefeitura acusa a ocupação das áreas de várzea do rio Tietê como causa do problema. Porém, moradores de lugar afirmam que tal fato ocorre não por opção, mas sim por falta desta, devido a uma série de interesses econômicos, como a especulação imobiliária.
Partindo de tal ponto, percebemos que os fatores causadores das enchentes não tem relação alguma com fatos unicamente naturais, sendo principalmente devido a ocupações irregulares. Mas analisando com mais detalhes, percebe-se que não basta culpar a população pobre que optou por tal região por falta de opção e, logo, despejá-la para outra região ou oferecer cheques/ bolsas pífias durante um curto período para que supostamente a pessoa encontre uma nova moradia (como a prefeitura sugere atitude considerada absurda como tentativa de solução, sendo acusados consequentemente como causadores dos problemas propositalmente, visando a facção de obras), não são medidas que ajudem a concluir de forma coerente o problema.
Assim, visando melhoria tanto nas condições de vida da população local, tal como evitar a ocorrência de novas enchentes, seriam necessários investimentos por parte da prefeitura em áreas seguras e não prejudiciais, buscando melhoria inicial da região e depois, buscar transferências das pessoas que residem na área irregular para o local coerente. Apenas de tal modo, seria possível corrigir um problema social, visando melhorias tanto para o meio ambiente (evitando novas enchentes) como para o povo humilde que também classifica-se como vítima.

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